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PRÓTESE DE JOELHO: EM QUAIS CASOS ELA PODE SER NECESSÁRIA?

A piora na qualidade de vida causada por dores crônicas nos joelhos ou no quadril pode levar muitos a encarar a implantação de próteses como uma solução que poderia ser aplicada em qualquer circunstância. Porém, a realidade não é tão simples: em primeiro lugar, é necessário passar pela avaliação de um médico ortopedista. Somente nos casos em que o paciente não responde de maneira satisfatória a tratamentos medicamentosos ou fisioterápicos, a implantação de uma prótese passa a ser uma alternativa considerada.

Garantir uma mobilidade adequada é condição fundamental para um envelhecimento saudável, sem que os joelhos necessitem de cuidados constantes, como o uso regular de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Na atualidade, as próteses possuem uma vida útil superior a quinze anos, podendo ser trocadas após esse período em caso de necessidade.

No entanto, cabe ressaltar que a colocação de uma prótese é feita por meio de um procedimento cirúrgico. No caso do joelho, que pode ser acometido por problemas como a artrose (que afeta 10 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde), a cirurgia é denominada “artroplastia” e visa corrigir deformidades substituindo – parcial ou totalmente – as cartilagens presentes nas articulações por dispositivos metálicos, cerâmicos ou plásticos.

Com duração de aproximadamente duas horas, a cirurgia é feita sob anestesia. Após a implantação da prótese, o paciente deve ficar deitado por 12 horas, sendo mantida nesse período uma sonda vesical para evitar a necessidade de ir ao banheiro. O tempo de internação hospitalar é de três a quatro dias.

No dia seguinte à cirurgia, a fisioterapia pode ser iniciada, assim como o uso de analgésicos e anti-inflamatórios para evitar dores e inchaços. Os pontos cirúrgicos são retirados cerca de duas semanas após a realização do procedimento e o tempo total de recuperação pode variar de três a seis semanas. No período, é recomendável aguardar a consolidação do fortalecimento muscular proporcionado pela fisioterapia antes da retomada gradual dos movimentos do joelho operado, além de realizar com o ortopedista um acompanhamento periódico, por meio de exames de radiografia, da evolução do pós-operatório.