Mais conhecido como “torção”, o entorse do joelho é um dos principais problemas que podem acometer essa articulação do corpo. Quando os ligamentos são exigidos ao máximo, normalmente em função de movimentos bruscos ou da prática de exercícios físicos de alta intensidade, correm o risco de se romper, o que gera a torção.
Dor intensa e inchaço são os principais sintomas que caracterizam esse problema, mas não os únicos: uma dificuldade para dobrar o joelho ou mesmo para apoiar o peso do corpo são outras prováveis consequências do entorse. Tanto que o ortopedista avalia esses e outros possíveis impactos, como o surgimento de hematomas roxos, para determinar o diagnóstico e as medidas necessárias visando evitar o agravamento e permitir a resolução do quadro.
O repouso, em que pese sua importância no processo de recuperação, é somente a primeira etapa. O paciente deve manter as pernas para o alto e não colocar o pé no chão. Recomenda-se ainda a aplicação de compressas de gelo, durante 20 a 30 minutos em intervalos de duas horas (tempo que, gradativamente, deve ser aumentado), e também o uso de meias elásticas para imobilizar o joelho atingido pelo entorse por até uma semana. Episódios de dor podem ser aliviados com analgésicos e anti-inflamatórios devidamente prescritos.
A entorse tem que ser muito avaliado por um especialista para que o diagnóstico seja preciso: pode haver, e não é raro, lesões de ligamento, menisco e cartilagem. Com prognósticos e tratamento diferentes.
Após o ciclo de imobilização, sessões de fisioterapia são fundamentais para a recuperação da capacidade de movimentação e da estrutura muscular em torno do joelho. Cirurgias podem ser necessárias, mas apenas nos casos em que os ligamentos ficam seriamente comprometidos ou para viabilizar o retorno de atletas às atividades desportivas, em um prazo que vai de três a seis meses dependendo da gravidade da lesão, que pode ser classificada como leve (grau 1), moderada (grau 2) e grave (grau 3).
