Com o aumento da expectativa de vida, cresce também o risco de fatalidades, principalmente nas pessoas idosas.
Muitos já devem ter conhecido algum idoso que, após uma queda, fraturou a perna e ficou com dificuldade para andar.
Nota-se ainda que são muito comuns as fraturas no fêmur, que é o maior osso do corpo humano.
Com o aumento da idade e com o progresso dos sintomas da osteoporose, o fêmur fica fragilizado e ele passa a não suportar quedas. Assim, torna-se imprescindível evitar situações que causem a queda de nossos idosos.
Quedas domésticas são mais comuns do que parecem para essa parte da população, que tem muito mais fragilidade nos ossos.
Nas mulheres, a baixa produção do hormônio estrogênio após a menopausa aumenta a incidência de osteoporose.
Isso ocorre porque o estrogênio é responsável pela proteção contra a descalcificação, e, com a diminuição da produção, aumento o risco de osteoporose. Por consequência, são comuns as fraturas em determinados ossos do corpo, entre eles, o fêmur em sua parte superior, próxima ao quadril.
As causas das quedas dependem de muitos fatores:
Fatores de risco intrínsecos (internos) da terceira idade:
ü problemas inerentes à saúde do indivíduo (como uso inadequado de muitos medicamentos); problemas visuais, doença de Parkinson, osteoartrite de joelhos, lombalgia, incontinência urinária, entre outras.
Fatores de risco extrínsecos (externos), que podem ser modificáveis no ambiente ou nos hábitos:
ü como andar com calçado de salto alto, usar sola escorregadia, caminhar sobre tapetes lisos, iluminação inadequada nos ambientes de transição, chão encerado, escadas sem corrimão, vasos sanitários, camas e cadeiras muito altas ou baixas demais, sedentarismo ou prática de atividades físicas, como a corrida.
O fêmur é um dos maiores e mais fortes ossos do corpo localizado na coxa que se estende desde o quadril até o joelho.
As fraturas de fêmur são geralmente divididas em três grandes categorias:
• Fraturas do fêmur proximal, ou fraturas de quadril, que envolve a parte superior do osso da coxa, logo ao lado da articulação do quadril;
• Fraturas da diáfise do fêmur, que é uma lesão grave e ocorre geralmente em colisões de veículos a motor de alta velocidade e quedas significativas;
• Fraturas de fêmur supracondilares, ou fratura supracondiliana do fêmur, é uma lesão um pouco acima do joelho.
São mais comuns em pacientes com osteoporose grave e em doentes previamente submetidos a cirurgia de substituição total do joelho.
Nestes grupos de pacientes, o osso um pouco acima da articulação do joelho, pode ser mais fraco do que em pacientes normais e, portanto, mais propenso à fratura.
A boa notícia é que existem, atualmente, diversas técnicas que podem ser utilizadas para corrigir traumas, dependendo apenas das características das fraturas.
Em caso de implantes, geralmente, são utilizadas placas, parafusos, hastes intramedulares ou próteses, sejam elas totais ou parciais.
Cada um dos implantes possui características especiais e em determinadas situações, deve-se substituir o osso por metal (uma prótese), em outras, somente fixar o osso quebrado com as placas e parafusos ou mesmo hastes, mantendo-se o osso natural.
Já a reabilitação depende do tipo de implante utilizado. Para as próteses, a marcha é permitida mais precocemente, enquanto que para as fraturas fixadas com placas e parafusos, espera-se que a fratura cicatrize até que o osso esteja resistente para suportar o peso corpóreo, o que geralmente se dá em dois ou três meses.