Dor no joelho que persiste por 3 meses ou mais merece investigação. Ela pode estar ligada a desgaste da cartilagem, sobrecarga na patela, lesões antigas de menisco, inflamações e até dores referidas de quadril ou coluna. Nesta página você encontra sinais de alerta e possíveis causas.
Considera-se dor crônica quando o incômodo dura 3 meses ou mais, de forma contínua ou recorrente. Pode limitar atividades diárias (caminhar, subir escadas, agachar) e afetar o sono. Diferentemente da dor aguda, que surge após um evento específico, a dor crônica geralmente envolve sobrecarga contínua, alterações estruturais ou processos inflamatórios. Entender como a dor começou, o que piora e o que alivia é essencial para direcionar o diagnóstico.
Desgaste progressivo da cartilagem. Sinais frequentes: rigidez ao levantar, dor que piora com esforço e melhora com repouso, estalos e possível aumento de volume. Quando suspeitar: dor diária há meses, dificuldade para caminhar longas distâncias, histórico familiar ou idade >45 anos.
Dor na linha articular, sensação de “pegar” ou travamento ocasional, estalos. Quando suspeitar: torção antiga, atividades que exigem giro do joelho, dor que reaparece em movimentos específicos.
Dor na parte anterior do joelho, pior ao subir/ descer escadas, agachar ou permanecer muito tempo sentado. Fatores de risco: desalinhamentos, fraqueza de musculaturas estabilizadoras, sobrecarga repetitiva. Quando suspeitar: dor localizada ao redor da patela e desconforto ao levantar-se de cadeiras baixas.
Dor pontual no polo inferior da patela, relacionada a saltos e corridas. Quando suspeitar: dor ao iniciar/retomar atividades ou ao comprimir a região logo abaixo da patela.
Sensação de falseio ou instabilidade, principalmente em mudanças bruscas de direção. Quando suspeitar: histórico de entorse com inchaço imediato, insegurança para atividades que exigem giro.
Processo inflamatório das bolsas serosas (pré-patelar, pata de ganso). Sinais: dor ao toque/apoio, inchaço localizado e calor discreto. Quando suspeitar: início após apoio prolongado, impacto direto ou aumento súbito de atividades ajoelhadas.
Dor na face lateral do joelho, comum em corredores e ciclistas. Quando suspeitar: dor que inicia após certa distância/tempo de treino e melhora com pausa.
Dor bilateral, rigidez matinal prolongada, outros sintomas sistêmicos. Quando suspeitar: histórico pessoal/familiar de doenças autoimunes, várias articulações doloridas, fadiga.
Quando a dor esperada após cirurgia se prolonga além do previsto, é um sinal para reavaliação. Quando suspeitar: manutenção de dor forte após o período de recuperação informado no pós-operatório, limitação funcional que não evolui.
Há 25 anos dedico minha vida ao cuidado do movimento humano. A cada paciente que chega ao consultório, não enxergo apenas um diagnóstico: vejo uma história marcada pela dor, pelas limitações — e pelo desejo de voltar a viver com liberdade.
Minha especialização em cirurgia de joelho, artrose e traumatologia esportiva me permite oferecer desde tratamentos conservadores até procedimentos de alta complexidade. Mas acredito que a medicina vai além da técnica: ela exige escuta, acolhimento e responsabilidade.
Ao longo dessas décadas, aprendi que devolver passos é devolver confiança. Que aliviar a dor é reabrir caminhos de vida. Que cada joelho tratado é, na verdade, uma história transformada.
Guio-me por princípios simples, porém inegociáveis:
Essa é a missão que sigo honrando, dia após dia, em cada consulta e em cada cirurgia.
Formação em Medicina pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP (1992–1997).
Membro de sociedades nacionais e internacionais: